Refletiu a luz divina
Com todo o seu esplendor
Vem do Reino de Oxalá Onde há paz e amor.
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar Luz que veio de Aruanda Para tudo iluminar.
Umbanda é paz e amor
É um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
E à grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé
Como a nossa Lei não há
Levamos ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá. /bis
HINO DE OXALÁ
(Lurdes de Campos Vieira)
Vou caminhando nas estradas desta vida
E me protegem sete luzes de Orixás
Filhos de Umbanda, minha fé é o que me guia /
Nos caminhos de Aruanda, sob a paz de Oxalá / bis
Oxalá é Paz
Oxalá é o Rei
Divino Pai, divina força que me encanta /
Nos caminhos de Aruanda /
Sua luz é minha lei / bis
Oxalá é Paz
Oxalá é o Rei
Divino Pai, divina força que me encanta /
Nos caminhos de Aruanda /
Sua luz é minha lei / bis
...
SAUDAÇÃO ÀS SETE LINHAS
Rei da demanda é Ogum Megê
Quem rola as pedras é Xangô Caô
Flecha de Oxóssi é certeira, é...
É, é, é, Oxalá é meu Senhor.
Oh, oh, oh... Oh. oh...
Sete Linhas de Umbanda
Sete Linhas pra vencer
Dentro das leis de Oxalá
Ninguém pode perecer...
Mãe Oxum nas cachoeiras
Yemanjá Deusa do Mar
Iansã pra defender...
Pai Ogum pra demandar.
...
DEFUMAÇÃO
Ele é rezador, ele vai defumar /
Defuma seus filhos e o mal vai levar /bis
Defuma, defuma, ele vai defumar /
Defuma seus filhos e o mal vai levar /bis
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Defuma com as ervas da Jurema /
Defuma com arruda e guiné / bis
Benjoim, alecrim e alfazema /
Vamos defumar filhos de fé / bis
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Corre gira Pai Ogum
Filhos qué se defumá
A Umbanda tem fundamento
É preciso prepará
Com incenso e benjoim
Alecrim e alfazema
Oi! Defumá filhos de fé
Com as ervas da Jurema
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Olha a mata queimou, cheirou guiné /
Vamos defumar filhos de fé. /bis
Defuma eu Mamãe... /
Defuma eu Babá... /bis
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Nossa Senhora incensou seu Filho Santo
Nossa Senhora incensou o seu altar
Incensa, Nossa Senhora incensa /
Pro mal sair, e o bem poder entrar / bis
...
ABERTURA
Abrindo a nossa gira
Pedimos de coração
Ao nosso Pai Oxalá /
Para cumprir nossa missão / bis
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Os Pretos Velhos e os Caboclos, vamos todos Saravá
Peço licença a Deus Nosso Senhor, para os trabalhos começar...
Senhor do mundo, Oxalá Meu Pai. /bis
Baixai, baixai na Umbanda Meu Senhor /
Para os trabalhos iluminar. /bis
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Eu abro a nossa gira /
Com Deus e Nossa Senhora /
Eu abro a nossa gira /
Samborê Pemba de Angola / bis
Oi! Vamos girar com Deus /
Oi! Vamos girar com fé /
Oi! Vamos girar na linha /
Do .......... (Caboclo Pena Branca, Ogum das Ondas,...etc.) / bis
...
BATER CABEÇA
Oi! Salve a Pemba /
Também salve a Toalha / bis
Salve a Coroa /
A Coroa de Zâmbi é maior / bis
Auê, Auê Babá, eu vou abrir meu caicó / bis
Vou pedir licença a Zâmbi para abrir meu caicó
Em nome de Oxalá, eu vou abrir meu caicó
...
ENCERRAMENTO
Eu fecho a nossa gira /
Com Deus e Nossa Senhora /
Eu fecho a nossa gira /
Samborê Pemba de Angola / bis
Está fechada a nossa gira /
Com Deus e Nossa Senhora /
Está fechada a nossa gira /
Samborê Pemba de Angola / bis
...
OXALÁ
Meu Pai Oxalá /
É o Rei venha nos valer / bis
E o velho Omulú, Atotô Obaluayê / bis
Atotô Obaluayê, Atotô Babá /
Atotô Obaluayê, Atotô é Orixá / bis
...
Quem manda na mata é Oxóssi /
Oxóssi é caçador, Oxóssi é caçador / bis
Eu vi meu Pai assoviar
Ele mandou chamar
É de Aruanda auê /
É de Aruanda auá /
Todos Caboclos da Umbanda /
É de Aruanda auê /bis
CABOCLO PENA BRANCA
Um grito na mata ecoou /
Foi Seu Pena Branca que chegou / bis
Com sua flecha, com seu cocar /
Seu Pena Branca vem nos ajudar / bis
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Oi Juremê, oi Juremá
Sua flecha caiu serena, oi Jurema
Dentro desse Congá
Saravá Seu Pena Branca
Ele é o rei das matas
A sua bodoca atira... Oi, Paranga
A sua flecha mata
Oxalá chamou e já mandou buscar
Os caboclos da Jurema, pro seu Juremá
Oxalá chamou
Oxalá chamou e já mandou buscar
Os caboclos da Jurema, pro seu Juremá
Pai Oxalá é o Rei do mundo inteiro
E já deu ordens pra Jurema
Mandar seus capangueiros
Mandai, mandai, minha Cabocla Jurema
Os seus guerreiros
Essa é a ordem suprema
Oxalá chamou
Oxalá chamou
Se meu Pai é Oxóssi quero ver balancear / bis
Arreia, arreia capangueiros da Jurema, Oh! Juremá / bis
Arreia capangueiros, capangueiros da Jurema /
Arreia capangueiros, capangueiros Juremá / bis
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A estrela lá no céu brilhou, e a mata estremeceu /
Aonde anda o capangueiro da Jurema que até agora não apareceu / bis
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Aqui nessa aldeia
Tem um Caboclo que ele é leal
Ele não mora longe
Mora aqui mesmo neste cazuá
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Caboclo Roxo da pele morena /
É Seu Oxóssi, caçador lá da Jurema / bis
Ele jurou ele jurará /
Pelos conselhos que a Jurema veio dar /bis
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Caboclo não tem caminhos para caminhar /bis
Caminha por cima das folhas /
Por baixo das folhas /
Em qualquer lugar /bis
Okê Caboclo
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Se a coral é sua cinta /
A jibóia é sua laça /bis
Qui zua, qui zua, qui zua ê /
Caboclo mora na mata /bis
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Auê, Auê, meus caboclo auê / bis
Auê, Auê, meus caboclo auê / bis
Caboclo mora na mata, na beira da jacutaia
Caboclo come folha, se veste de samambaia
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Como é bonita a pisada dos caboclos /
Eles pisam na areia no rastro um do outro / bis
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Que lindo capacete de penas /
Que tem a Cabocla Jurema / bis
Ele é tão lindo como a luz do sol /
E e e e e a / bis
Vem meu Caboclo
Vem trabalhar
Nas terras de Jurema
Seus filhos vem salvar
Salve o Sol
Salve a Lua
Salve Oxóssi e também
Okê Caboclo
Salve o Caboclo
Índio guerreiro
Salve o Caboclo que está no terreiro. /bis
Bota fogo na mata
Chama, chama que ele vem
Ele é filho de Umbanda
Chama, chama que ele vem.
Se meu Pai é Oxóssi, quero ver balancear / bis
Arreia, arreia capangueiros da Jurema Oh! Juremá / bis
Arreia capangueiros, capangueiros da Jurema /
Arreia capangueiros, capangueiros Juremá / bis
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Caboclo quando é caboclo
Arreia em qualquer lugar
Primeiro cumprimenta Zambi /
E bate cabeça em seu Congá / bis.
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Olha que linda /
A pisada dos caboclos /
Eles pisam na areia /
No rastro um do outro / bis
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Caboclo, firma seu ponto /
Na pontinha do cipó / bis
Deu meia noite na Lua /
Deu meio dia no Sol / bis
Tava na mata, tava na mata
Tava bem escondidinho
Tava na mata, tava na mata
Caçando meus passarinho
Oi Juremê, oi Juremá
Sua flecha caiu serena, oi Jurema
Dentro desse Congá
Saravá Seu Pena Branca
Ele é o rei das matas
A sua bodoca atira... Oi, Paranga
A sua flecha mata
A estrela lá no céu brilhou /
E a mata estremeceu /bis
Aonde anda o capangueiro da Jurema /
Que até agora não apareceu. /bis
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Adeus Caboclo vai /
Pra mata virgem /
Caboclo vai /bis
E os passarinhos /
Vão cantando alegres /
Vão pra mata virgem /
Aonde mora Meu Pai /bis
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A sua mata é longe, eles já vão embora,
E vão beirando o rio azul.
Adeus caboclos de Umbanda, eles vão embora,
E vão beirando o rio azul.
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CABOCLO FLECHA LIGEIRA
Foi numa tarde serena /
Lá nas matas da Jurema /
Que eu vi um caboclo bradar / bis
Quiô, quiô, quiô, quiô, quiera /
Sua mata está em festa /
Saravá Flecha Ligeira /
Ele é o Rei da floresta / bis
Ele atirou
Ele atirou ninguém viu
Flecha Ligeira é quem sabe
Aonde a flecha caiu
Ele atirou
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CABOCLOS DE OGUM
Pisa na linha de Umbanda
Que eu quero ver Ogum das Ondas
Pisa na linha de Umbanda
Que eu quero ver Ogum Beira-Mar
Pisa na linha de Umbanda
Que eu quero ver
Ogum Iara, Ogum Megê
Olha a banda, Ogum Yê
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Salve Ogum Megê, Ogum das Ondas e Ogum Beira Mar / bis
Eles trabalham na areia, eles trabalham no mar,
Eles trabalham na areia
Eles trabalham no mar.
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Quem beira rio, beira rio, beira mar /
O que se ganha de Ogum, só Ogum pode tirar /bis
Seu Ogum das Ondas /
É quem vem girar /
E vem trazendo folhas /
Pra descarregar /bis
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Ogum de Lei pelo mundo andei /
Ogum de Lei pelo mundo andá /bis
Mas olha eu, senhor Ogum /
Pelo mundo andei /
Pelo mundo andá /bis
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Se meu Pai é Ogum
Vencedor de demanda
Ele vem de Aruanda
Pra salvar filhos de Umbanda
Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum Iara
Salve os campos de batalha
Salve as sereias do mar
Ogum, Ogum Iara
Ogum, Ogum Iara
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Ogum tava de ronda /
Ogum veio rondá / bis
Auê, auê, Rompe Mato Ogum Megê / bis
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Eu tenho sete espadas pra me defender / bis
Eu tenho Ogum em minha companhia.
Ogum é meu Pai, Ogum é meu Guia,
Ogum vai marchar,
Marchar com Deus e com a Virgem Maria.
Ogum em seu cavalo corre /
E a sua espada reluz / bis
Ogum, Ogum Megê /
Sua bandeira cobre os filhos de Jesus /
Ogum Yê / bis
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Ogum de Lei, lê, lê, lê, lê, lê, lê, ei /
Ogum de Lei é táta no arerê, ê / bis
Em seu cavalo branco /
Ele vem montado /
De espada na mão /
Ele vem armado / bis
Ele vem armado, para o arerê /
Ele vem armado pra nos proteger /
Ele é Ogum /
É Ogum de Lei / bis
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Quem tá de ronda é São Jorge /
Deixa São Jorge rondá / bis
São Jorge, é guerreiro, quem manda na terra, quem manda no mar / bis
Saravá meu Pai, saravá meu Pai /
Girar é bom, girar é bom, girar é bom, é bom girar / bis
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Seu Ogum Beira Mar /
O que trouxe do mar / bis
Quando ele vem, vem beirando a areia /
Vem trazendo no braço direito /
O rosário da Mamãe Sereia / bis
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SUBIDA DE CABOCLOS
Mandei selar seu cavalo, para Ogum viajar. /bis
Vai pra casa de Nossa Senhora da Glória, /
Ele vai, mas torna a voltar. /bis
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BAIANOS
JOÃO BAIANO
Mas olha meu camarada, camarada meu / bis
Foi João Baiano que chegou aqui, agora /
Saravando seus amigos, pondo inimigo pra fora / bis
Candomblé bato no Kêto /
Umbanda bato n’Angola / bis
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Bahia oh África /
Venha nos ajudar / bis
Força baiana, força africana, /
Força Divina vem cá, vem cá / bis
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Quem tem baiano, agora que eu quero ver / bis
Como é que baiano pisa /
No azeite de dendê / bis
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Fique tranqüilo que aí vem baiano /
Quebrar mironga com azeite de dendê /
Eu quero ver esse povo da Bahia /
Firmar seu ponto pra mandinga não vencer /bis
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Na Bahia tem, já mandei buscar,
Lampião de vidro, oh! Sadona
Para clarear
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Meu chapéu é de couro /
Meu chapéu é de palha / bis
Baiano no terreiro, nem espinho atrapalha / bis
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Baiana levanta a saia não deixa arrasta no chão / bis
Se sujar sua miçanga baiana /
Dói o coração / bis
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Baiana feiticeira, filha de nagô, /
Trabalha com pó de pemba /
Pra ajudar babalaô. /bis
Baiana sim, baiana vem, /
Quebra mandinga com dendê /bis
Baiana faz e não manda /
Quem tem medo de demanda. /bis
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Baiano é povo bom /
Povo trabalhador / bis
Quem mexe com baiano /
Mexe com Nosso Senhor / bis
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Quando eu vim lá da Bahia eu trouxe meu patuá
Terreiro que tem mironga
Baiano vai mirongá
Bahia, ê, ê, ê /
Bahia ê, ê, a. / bis
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Baiano bom, baiano bom /
Baiano bom é o que sabe trabalhar / bis
Baiano bom é o que sobe no coqueiro /
Quebra o côco, tira a água /
E deixa o côco no lugar / bis
Oh! Zé, quando vem lá da Lagoa /
Tome cuidado com o balanço da canoa / bis
Oh! Zé faça tudo o que quiser /
Só não maltrate o coração dessa mulher. /bis
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Quando eu vim da Bahia, estrada eu não via /
Cada encruza que eu passava, uma vela eu acendia / bis
Coquim, Coquim Baiano, Coquim lá da Bahia /
Coquim venceu demanda, com a Senhora da Guia / bis
E os baianos já vão-se embora /
Eles vão com a Virgem Maria /bis
Anoitece em São Paulo /
Vai amanhecer lá na Bahia /bis
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Coqueiro do Norte está balançando /bis
E a Bahia está lhe chamando /bis
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...
Rosa Vermelha, rosa amarela /
No meio de todas as rosas /
Eu escolhi a mais bela /bis
São tantas rosas que floriram no jardim
Escolhi a amarela, cigana olhe por mim
Nos meus caminhos preciso de proteção
Oh! Cigana Rosita me estenda a sua mão
Rosa Vermelha, rosa amarela /
No meio de todas as rosas /
Eu escolhi a mais bela /bis
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Deu uma ventania, oh! gangá /
No alto da serra /bis
Era o povo cigano, oh! gangá /
Que vinha descendo em terra /bis
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Subida de Ciganos
Os ciganos vão-se embora,
Caminhando noite e dia (2x) /
Levando toda a tristeza
Deixando sua alegria (2x)
Oi cachoeira da mata virgem /
Aonde mora Meu Pai Xangô /bis
Pedra rolou, Nanã Boroquê /
Pedra rolou, Saravá Pai Xangô /bis
Saravá Pai Xangô, ê, ê, ê /
Ê, ê, á /
Quem é filho de fé /
Bate cabeça nesse Congá /bis
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OBALUAYÊ – OMULÚ
Meu Pai Oxalá /
É o Rei venha nos valer / bis
E o velho Omulú, Atotô Obaluayê / bis
Atotô Obaluayê, Atotô Babá /
Atotô Obaluayê, Atotô é Orixá / bis
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Cambinda Mamãe ê /
Cambinda Mamãe á /bis
Segura Cambinda que eu quero ver /
Filhos de Umbanda não tem querer /bis
Vovó Sabina da Carangola /
Bota o inimigo da porta pra fora /bis
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Oi, lê, lê, lê /
Meu Deus do Céu que alegria /
Os Pretos velhos não carregam soberbia /
Meu Deus do céu isso aqui eu preferia /
A Estrela Dalva no romper do meio dia / bis
Eu vou plantar no meu quintal, pé de pinheiro /
Para mostrar como se quebra feiticeiro / bis
Oi lê, lê, lê ....
Lá no penhasco bem no alto da montanha /
Nesse terreiro galo velho não apanha / bis
Oi lê, lê, lê ...
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Numa noite linda /
Linda de luar /
Preto Velho orou a Zâmbi /
Pra cativeiro acabar /bis
Trabalha nego, trabalhou /
Trabalha nego, trabalhou /
Trabalha nego, cativeiro acabou /bis
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Quequelê, quequelê Xangô /
Ele é filho da cobra coral /bis
Oia preto ta trabaiando /
Oia branco, não ta /
Ta oiando /bis
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Preto Velho, nunca foi à cidade, oi cidade /
Falar na língua de Zâmbi, oi cidade /bis
Ê, ê, ê, oi cidade /
Falar na língua de Zâmbi, oi cidade /bis/
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Preto Velho quando vem, ele não vem a pé /
Preto Velho vem montado nas costas de um jacaré / bis
Vem Preto Velho, da Serra da Mantiqueira / bis
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Lá vem a vovó descendo a ladeira com sua sacola /
Com seu patuá, arruda e guiné, ela vem de Angola / bis
Eu quero ver vovó, eu quero ver /
Eu quero ver se filhos de Umbanda tem querer / bis
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Vovó não quer
Casca de coco no terreiro
Vovó não quer
Casca de coco no terreiro
Pra não lembrar dos tempos do cativeiro
Pra não lembrar dos tempos do cativeiro
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Meu cachimbo tá no toco /
Mandei mureque busca /bis
Oh! No alto daquele morro /
Meu cachimbo ficou lá. /bis
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Preto Velho já trabalhou, /
Ele vai para Aruanda. /bis
A benção, a benção, /
Proteção pra nossa Umbanda. /bis
Eu vi as crianças
Na beira d’água
Comendo arroz
Bebendo água
Eu vi a Laurinha
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Ele foi doutor, ele me curou ele me curou /
Numa brincadeira que ele brincou, que ele brincou /bis
Eram três crianças, eu me lembro bem /
No Terreiro em festa , eu me lembro bem /
Vieram de um a um, Eram Cosme, Damião e Doum /bis
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Hoje as crianças vieram trabalhar / bis
Abençoa, abençoa, leva as tristezas pro fundo do mar
Abençoa, Abençoa, traz alegria e a paz de Oxalá
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Papai me manda um balão /
Com todas crianças que tem lá no céu /bis
Tem doce, papai /
Tem doce, papai /
Tem doce no meu jardim··· /bis
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São Cosme e Damião
Damião cadê Doum
Doum foi passear
No cavalo de Ogum
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Pula criança vem cá /
Saravá nesse Conga / bis
Salve Ibejada, Salve todos Orixás
Salve todas as crianças
Mensageiros de Oxalá
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Que lindo cavalo branco que aqueles meninos vêm montado
Descendo aquela serra dizendo ser filhos de soldado
Cosme e Damião, Cosme e Damião, Cosme e Damião /
No lindo cavalo de Ogum / bis
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Fui no jardim colher as rosas /
E a vovozinha deu-me as rosas mais formosas / bis
Cosme e Damião... Oi! Doum /
Crispim, Crispiniano são os filhos de Ogum / bis
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Andorinha que voa, voa andorinha
Leva as crianças pro céu andorinha
Andorinha que voa, voa andorinha
Leva as crianças pro céu andorinha
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IANSÃ
Iansã é a Rainha dos Ventos /
Deusa dos raios, do corisco e trovão / bis
Eparrei, Eparrei, Eparrei /
Oh! Mamãe de Aruanda /
Ela vem na Umbanda /
Visitar seu Ilê / bis
Bate paô, Iaô, bate paô /
Bate paô, Iaô, pra Iabá, bate paô / bis
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OXUM
Eu vi Mamãe Oxum na cachoeira /
Sentada na beira do rio / bis
Colhendo lírio, lírio ê /
Colhendo lírio, lírio á /
Colhendo lírio pra enfeitar nosso Congá / bis
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YEMANJÁ
Mãe d’água, Rainha das ondas, Sereia do mar,
Mãe d’água seu canto é bonito quando tem luar,
Yê, Yemanjá...
Rainha das ondas, Sereia do mar. /bis
Como é lindo o canto de Yemanjá...
Faz até um pescador chorar...
Quem escuta a Mãe d’água cantar...
Vai com ela pro fundo do mar... /bis
Yemanjá.
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Oh! Cacá Junqueira!
Que banda é a sua /
Bebendo cachaça /
Caindo na rua / bis
Eu bebo minha cachaça /
Eu bebo muito bem /
Pago com meu dinheiro /
Não é da conta de ninguém / bis
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Mas eu não sou daqui... Marinheiro só /
Eu não tenho amor... Marinheiro só /
Eu sou da Bahia... Marinheiro só /
De São Salvador... Marinheiro só / bis
Oh Marinheiro, Marinheiro... Marinheiro só/
Quem te ensinou a navegar... Marinheiro só /
Ou foi o tombo do navio... Marinheiro só /
Ou foi o balanço do mar... Marinheiro só / bis
Lá vem, lá vem... Marinheiro só /
Como vem faceiro... Marinheiro só /
Todo de branco... Marinheiro só /
Com seu bonezinho... Marinheiro só / bis
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Vem Marinheiro...
Dá licença de passar...
Seu navio entrou no porto,
Ele vem de alto mar
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Marinheiro é hora /
É hora de vir trabalhar / bis
É pau, é chuva, é pedra /
Marujo nas ondas do mar / bis
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Artilharia já salvei /bis
Lá na ribeira deu sinal /bis
Seu marinheiro agüenta o leme /bis
Não deixa o barco virar /bis
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Marujo bebe
Na boca do garrafão
Pisa de pé em pé
Pra não cair no chão
Marujo bebe
Na boca do garrafão
Samba a noite inteira
Com a garrafa na mão.
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Subida de Marinheiros
A onda me trouxe
O vento me leva
Quando a onda passar
Eu me sento na pedra
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Subida de todas as linhas
Maré, maré
Oi quem tem pemba joga fora
Maré, maré
E os ..................... vão-se embora
_______________________________________________________________
POMBA GIRA
Quando passar naquela encruza /
Oi não se esqueça de olhar pra traz / bis
Mas é que lá, tem morador /
É Rosa Maria quem mora lá / bis
Ela é Rosa Maria
Pomba Gira ela é
Ela vem caminhando
Ela chega girando
Na ponta do pé
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Mas que rua tão escura /
Que vai passando aquela moça / bis
Com seu vestido de chita /
Trocando aço por ouro / bis
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Dizem que Pomba Gira é uma rosa
Uma rosa que nasceu entre os espinhos
Dizem que Pomba Gira é uma rosa
Pomba Gira é uma rosa
Que floresceu nos meus caminhos.
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De vermelho e negro, vestindo a noite, o mistério traz.
De colar de contas, brincos dourados, promessas faz.
Se é preciso ir, você pode ir, peça o que quiser.
Mas, cuidado amigo, ela é bonita, ela é mulher. /bis
E no canto da rua, zombando, zombando, zombando está.
Ela é Moça Bonita, girando, girando, girando vai.
Oi girando vai, olé, lê. Oi girando vai, olá, lá. /bis
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Pomba Gira não lhe dou meu coração
Não posso com você morar
Sua casa é na encruza
Tranca Rua é que mora lá
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DESPEDIDA DE POMBAGIRAS
Borboleta miudinha vai voando devagar,
Quem tem asas é que voa,
Quem não tem que quer voar.
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EXÚ
Exú reina o centro da Terra / bis
Onde a Lua não clareia
Onde o Sol não ilumina
Mas é Deus que lá domina
Mojubá, Laroyê Mojubá / bis
Me defende das quiumbas.
Laroyê Mojubá
Me defende dos perigos.
Laroyê Mojubá
Me defende do inimigo;
Que me abraça como amigo.
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Lá na porteira eu deixei meu sentinela / bis
Eu deixei Seu Tranca Ruas /
Tomando conta da cancela / bis
Lá na porteira eu deixei meu sentinela / bis
Eu deixei Rosa Maria /
Tomando conta da cancela / bis
Lá na porteira eu deixei meu sentinela / bis
Eu deixei Exu Gato Preto /
Tomando conta da cancela / bis
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O sino da igrejinha faz belém, blém, blom / bis
Deu meia-noite o galo já cantou
Seu Tranca Rua que é o dono da gira
Oi, corre gira que Ogum mandou
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Galo cantou /
Na beirada do Terreiro / bis
Vai Salvar a encruzilhada /
Onde mora Gato Preto / bis
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A primeira risada é o Exú quem dá /
A primeira risada é de quá, quá quá / bis
Quá, Quá, Quá /
A primeira risada é o Exú quem dá / bis
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Soltei um pombo lá nas matas... /
Oi! na pedreira não pousou... /
Foi pousar na encruzilhada... /
Foi Tranca Rua que mandou / bis
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Boa noite gente /
Como vai, como passô / bis
Exú vem gargalhando /
Mas é bom trabalhadô / bis
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O boa noite, a hora é essa
Exú chegou
Agora é festa...
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Portão de ferro, cadeado de madeira /bis
Exú toma conta
Exú presta conta
Seu Exú fecha a nossa porteira /bis
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Exú fez uma casa sem porteira e sem janela /
Ainda não achou morador pra morar nela. /bis
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Balance a figueira, balance a figueira /
Balance a figueira, quero ver Exú cair. /
Balance a figueira, balance a figueira /
Cadê Seu............(nome do Exú), que eu não vejo ele aqui? /bis
DESPEDIDA DE EXÚ
Exu Gato Preto
Pé, pelo pé
A encruzilhada já lhe chama
Pé, pelo pé
A encruzilhada lhe chamou
Pé, pelo pé
Seu Gato Preto vai embora
Pé, pelo pé
Seu Gato Preto trabalhou
Exú já vai embora,
Não tropece no caminho,
Passe no quintal dos outros,
Mas não mexa com o vizinho.